Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Bonfiglioli, Cristina Pontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-19052009-162931/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo relacionar operações discursivas distintas a palavra e a imagem a partir de um recorte também duplo, o discurso ecológico constituído pelo Protocolo de Kyoto e as fotografias que se auto-designam como representações imagéticas do mesmo. O trabalho elabora relações, aproximando e diferenciando conceitos como formação discursiva e enunciação de Foucault; escritura, de Derrida; representação, de Heidegger; gesto fotográfico, de Flusser, e ato fotográfico, de Dubois, Sensação, de Deleuze, além de incluir as abordagens teóricas sobre a fotografia de paisagem, de Krauss e considerações sobre a natureza e a história da fotografia, de Fabris. A partir da convenção que define que toda fotografia é permeada por texto ou por formações discursivas, propôs-se a análise de grupos de imagens fotográficas desvinculadas de seus textos de origem, mas às quais se atribui o papel de ilustração do Protocolo de Kyoto. O resultado mostra que há fotografias produzidas como cópias estereotipadas da significação que seus textos de origem lhes impõem e há outras que conseguem desvincular-se deles, apresentando-se ao observador como fruição e Sensação. O Protocolo de Kyoto é representado pelos textos e formações discursivas que o organizam e o instituem, mas não por todas as imagens fotográficas que lhe são associadas. Tais fotografias expressam maior autonomia em relação aos seus contextos de origem porque seus elementos estéticos são vetores de força mais intensa que a escritura científica que legitima o valor de verdade do Protocolo. |