Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima Junior, Francisco Valtenor Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-12042018-113913/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Neste estudo, avaliou-se a perda de sinal em sequências GRE \"emfase\", da técnica desvio químico, na diferenciação entre CCR e AML. Na prática clínica, ainda é difícil a diferenciação entre neoplasias renais benignas e malignas, devido à ausência de critérios por imagem bem definidos. Espera-se que o uso de métodos não invasivos possa otimizar o manejo clínico em tais casos, evitando condutas mais agressivas e potencialmente mórbidas. MATERIAIS E MÉTODOS: Este foi um estudo retrospectivo, que incluiu apenas casos confirmados de CCR e pgAML. Dois radiologistas analisaram as imagens, qualitativa e quantitativamente, calculando o Indice de Intensidade de Sinal, como segue: [(ISEF - ISFF) / ISFF] X 100, em que ISEF denota a intensidade de sinal em imagens \"em-fase\" e ISFF, em imagens Fora-de-fase\". Por fim, aplicamos aos resultados testes de associação e ROCs. RESULTADOS: A análise qualitativa mostrou focos de redução de sinal \"emfase\" em 15 lesões, todas CCR, sendo 8 ccCCR (8/21, 38,1%), 4 pCCR (4/10, 40%) e 3 crCCR (3/8, 37,5%). Nenhum pgAML apresentou o achado, em análise qualitativa, que teve especificidade de 100% no diagnóstico de CCR (IC95%: 71,1100), porém baixa sensibilidade, 38,4% (IC95%: 23,4-55,4). A análise quantitativa não mostrou diferença significativa entre os grupos CCR e AML. A abordagem pela curva ROC confirmou a baixa acurácia diagnóstica da análise quantitativa, para ambos os observadores. Identificamos o valor de 5% como melhor nível de corte para distinção entre CCR e AML. CONCLUSÃO: A análise da perda de sinal, nas sequências \"em- fase\", permite a distinção entre CCR e pgAML com grande especificidade, confirmando que esse achado pode ser utilizado, em conjunto com outros parâmetros, para melhorar a acuidade diagnóstica da ressonância magnética. |