Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Amanda Larissa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-23092024-144128/
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Resumo: |
Informações sobre contaminação fúngica ou por aflatoxinas e fumonisinas em milho orgânico são escassas. Ademais, com as constantes preocupações sobre o consumo e produção de alimentos sustentáveis, emergem discussões sobre sua suscetibillidade comparada ao cultlivo convencional. O presente estudo avaliou a micobiota, a ocorrência de aflatoxinas e fumonisinas por cromatografia líquida de ultra eficiência, e determinou sua ingestão diária média provável (IDPM) em milho e derivados de ambos os sistemas. Foram coletadas 140 amostras convencionais e 60 orgânicas; detectou-se desenvolvimento fúngico em 59,29% das amostras convencionais e em 70% das orgânicas. Os gêneros mais frequentes foram Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp. Apenas uma amostra convencional foi acima do permitido pela legislação brasileira para aflatoxinas; três amostras orgânicas foram detectadas em concentrações acima de limite máximo tolerado (LMT) para aflatoxinas e seis amostras com LMT acima do permitido para fumonisinas. Houve diferenças significativas (P ≤ 0,05) entre as amostragens, com frequência superior de AFB1, AFB2, AFG1 e FB1 nas amostras orgânicas; o mesmo ocorreu em relação à frequência da coexposição entre as micotoxinas. A IDPM de aflatoxinas e fumonisinas das amostras convencionais estava dentro dos limites, entretanto a amostragem orgânica resultou um valor acima (1,398 µg/kg/p.c/dia) do permitido para aflatoxinas. Portanto, há risco à saúde dos brasileiros, sobretudo os consumidores de milho e derivados orgânicos, indicando a necessidade de monitoramento e a implementação de estratégias eficazes para redução da ocorrência e coocorrência de micotoxinas em níveis que não representem riscos à saúde da população. |