Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Ferres, Juan Gabriel Perez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-14122022-164608/
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta um arcabouço formal através do qual desigualdade de renda e de padrões de consumo participam dinamicamente na determinação dos processos de acumulação de capital e de inovação tecnológica e, portanto, do crescimento econômico de longo prazo. Para tanto, o modelo levou explicitamente em conta a heterogeneidade da demanda e do mercado de trabalho, aceitou a existência de curvas de Engel não lineares, e tratou crescimento a partir da estrutura de incentivos microeconômicos com os quais se defrontam os agentes. Por esse modelo, crescimento econômico e desigualdade de renda seriam determinados simultaneamente e apresentariam via consumo uma relação de \"U-invertido\". Ou seja, algum grau de desigualdade promoveria crescimento econômico, mas a partir de certo patamar, essa mesma desigualdade \"acomodaria\" taxas de expansão do produto progressivamente menores. Flutuações econômicas e ciclos emergiriam com parte inerente do processo dinâmico de crescimento, constituindo-se no principal mecanismo de incentivos e de financiamento desse processo. E o equilíbrio, virtuoso ou não, da relação desigualdade-crescimento decorreria, em última instância, das estruturas de preferências, de tecnologia e da distribuição de propriedade dos meios de produção, cabendo ao Estado atuar em alguma dessas frentes para possibilitar um crescimento econômico maior. |