Livre competição: eleitores/as livres? Um estudo sobre democratização e o caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Machado, Fernanda Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-21022019-132003/
Resumo: O presente trabalho parte da passagem entre a Primeira República brasileira e a democracia de 1945-1964, notadamente, para o surgimento de eleições competitivas e fim das eleições de caráter governista como resultado majoritário entre as disputas eleitorais. Para tanto, a pesquisa parte de uma problematização teórica sobre os requisitos tradicionais para um regime ser considerado democrático, discussão que permeia todas as etapas do trabalho. No campo empírico, partimos de dados em sua maioria inéditos para, além de colocar a diferença entre os dois períodos em termos de padrões de competição, atestar para a continuidade desse fenômeno nas eleições subsequentes. Em seguida, analisamos as eleições de 1947 e mostramos evidências que contribuem para o entendimento do comportamento eleitoral à época, quais sejam, de que o eleitor da democracia nascente não se encontrava livre para a disputa pelo convencimento, ou seja, o quadro era de controle do voto a nível individual gerando incerteza ao nível agregado e, assim, competição.