Experimentações museológicas: o museu de território entre o efêmero e o cotidiano da vida urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Beatriz Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-06022023-155438/
Resumo: Esta pesquisa foi baseada na investigação e reconhecimento tanto da bibliografia quanto do território de experimentações já consolidados no campo da Museologia, seus potenciais para provocar novas reflexões e mudanças nos referenciais teóricos e ações aplicadas nesse campo. A Museologia enquanto ciência humana e aplicada necessita desse entendimento: de que prática e reflexão teórica são enriquecidas quando há a cooperação uma com a outra. Por esse motivo, museu é compreendido como lugar de encontro, das experiências, das interações, no qual a ação museológica, que engendra processos de musealização, se faz de modo a compartilhar, colaborar, escutar e dialogar com diferentes saberes e vivências. O objeto de estudo deste trabalho abarca o recorte territorial do Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU), Parque da Juventude de São Paulo e o Metrô Estação Carandiru, suas relações com as dinâmicas urbanas e o reconhecimento de referências patrimoniais pelos sujeitos que percorrem esses espaços. Para aprofundar o estudo de caso, foram realizadas incursões em campo, entrevistas e análises tanto da aplicação de roteiros de memória, como de fontes documentais. Considera-se então, a contribuição específica que a Museologia pode oferecer para delineamentos quanto à necessidade de valorização das memórias para cumprimento de um dever ético e instrumento de ação na sociedade, mas, principalmente, sua importância na criação de oportunidades de experiências, com os sujeitos expondo-se e transformando-se, na forma de poéticas museológicas colaborativas.