João Mendes Ribeiro:intersecções entre arquitetura e cenografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Duran, Nathalia Valença
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-27032021-011709/
Resumo: Esta pesquisa tem como tema o estudo do conjunto de obras do arquiteto português João Mendes Ribeiro (Coimbra, 1960), a partir da noção de interdisciplinaridade e das relações entre arquitetura e cenografia, buscando reconhecer traços que persistem nos dois modos de atuação, ou seja, a intersecção dessas disciplinas e suas possíveis correspon -dências. A questão central do trabalho é compreender a repercussão da ação arquitetônica nas obras cenográficas e a influência do raciocínio empregado na cenografia sobre a materialidade do projeto de arquitetura. A pesquisa busca reconhecer os recursos teóricos, metodológicos e técnicos que possibilitaram a relação e influências recíprocas entre esses dois campos - arquitetura e cenografia. Nesse sentido, o trabalho se atém a cinco obras, dentre a vasta produção do arquiteto, nas quais elementos arquitetônicos e cenográficos se aproximam no modo de reconfigurar o espaço: cenografia da peça Uma visitação (1995, Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra), Centro de Artes Visuais (1997-2003, Coimbra), cenografia da peça Vermelhos, Negros e Ignorantes (1998, Teatro Nacional São João, Porto), Centro de Arte Contemporânea Arquipélago (2007-2015, Ribeira Grande, Portugal) e a remodelação do sotão Dias da Silva (2013-2017, Coimbra). A pesquisa se desenvolve com base na análise desses projetos e no conjunto de autores críticos de suas obras, como José Manuel das Neves (2016), Manuel Graça Dias e Susana Ventura (2003) e Désirée Pedro (2011). Estrutura-se também a partir do doutorado do próprio arquiteto (2008) e na literatura que aborda os conceitos de interdisciplinaridade (ARANHA, OLIVEIRA in SILVA, 2010), e cenográficos, segundo autores como Howard (2015) e Pavis (1999).