Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Leitão, Sílvio Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-152049/
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Resumo: |
Estudou-se a composição química-bromatológica de farinhas de ossos, do Estado de São Paulo, nos seguintes aspectos: a. Princípios nutritivos brutos: matéria seca, extrato etéreo, fibra bruta, proteína bruta, extrativos n/nitrogenados, matéria orgânica e cinza bruta. b. Minerais: cálcio, fósforo e magnésio. c. Investigação da natureza da fração fibra bruta - dosagem de proteína bruta na fibra bruta. d. Dosagem de sílica. O trabalho foi conduzido com onze amostras, cada uma formada por três repetições. Dentre as amostras analisadas nove são de farinha de ossos autoclavados, uma de farinha de ossos crus e uma de farinha de ossos calcinados. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, funcionando cada amostra como tratamento. As análises da variância para os teores dos princípios nutritivos brutos, minerais e proteína bruta na fibra bruta, apresentam F significativo - ao nível de 1% de probabilidade. Através da comparação dos teores médios dos constituintes acima citados, pelo teste de Tukey - ao nível de 5% de probabilidade - foram encontradas diferenças significativas. Os resultados obtidos seguem-se: a. Farinhas de ossos autoclavados - médias: matéria seca, 94,26%; proteína bruta, 18,47%; extrato etéreo, 3,79%; fibra bruta, 1,07%; extrativos n/nitrogenados, 2,38%; matéria orgânica, 25,74%; cinza bruta, 68, 51%, cálcio, 21,16%; fósforo, 11,10%; magnésio, 0,45% - proteína bruta na fibra bruta, 75,58. Algumas das farinhas de ossos autoclavados apresentam sílica em teores que variam de 7,64% a 0,89%. b. Farinha de ossos crus: matéria seca, 97,25%; proteína bruta, 15,23%; extrato etéreo, 1,37%; fibra bruta, 2,47%; extrativos n/nitrogenados, 1,81%; matéria orgânica, 20,90%; cinza bruta, 76,35%; cálcio, 16,17%; fósforo, 7,16%; magnésio, 1,48% - proteína bruta na fibra bruta, 35,43%; sílica, 13,44%. c. Farinha de ossos calcinados: matéria seca, 94,52%; cinza bruta, 94,46%; cálcio, 32,83%; fósforo, 17,25%; magnésio, 0,54%. Com base nos resultados do presente trabalho, chegamos a estas conclusões: a. A composição das farinhas de ossos autoclavados apresenta diferenças estatisticamente significativas em todos os constituintes dosados, deixando muito a desejar quanto à uniformidade. b. Os teores de cálcio e fósforo das farinhas de ossos autoclavados, quando comparados com aqueles presentes na literatura americana - U.S.A. - mostram-se acentuadamente baixos, sendo semelhantes aos apresentados para farinha de ossos crus. c. A farinha de ossos calcinados apresenta os mais altos teores de cálcio e fósforo, em seguida vem as farinhas de ossos autoclavados, e finalmente a farinha de ossos crus. d. Elevado teor de cinza bruta, em farinhas de ossos; não está, obrigatoriamente, relacionado com altos níveis de cálcio, fósforo ou magnésio. e. Nível elevado de cálcio, em farinhas de ossos, está associado a alto teor de fósforo e vice-versa. f. A contaminação de farinhas de ossos com sílica afeta, negativamente, os teores de cálcio e fósforo. g. Considerando a natureza, quase que totalmente protéica, da fibra bruta de farinhas de ossos sua dosagem deve ser evitada, pois, a mesma é incluída como proteína bruta. |