Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bergamaschi, Suzete de Fatima Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7132/tde-20062007-092759/
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Resumo: |
Este estudo qualitativo foi motivado pela carência de pesquisas com enfoque na maternidade na adolescência e no período puerperal. Teve como objetivo compreender a vivência da puérpera-adolescente sobre o cuidado do recém-nascido, em domicílio. Adotou-se o conceito de Maternidade como referencial de análise e o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) no tratamento dos dados. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ensino e Pesquisa, e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da USP. Participaram do estudo 15 puérperas-adolescentes, primíparas, que ficaram internadas na unidade de Alojamento Conjunto do HU-USP, juntamente com o recém-nascido. Os dados foram coletados em 2006, por meio de entrevista realizada com as puérperas após o mínimo de 30 e o máximo de 40 dias, no domicílio. As respostas da questão aberta, conte-me como está sendo em casa com seu bebê ?" possibilitaram a elaboração de 17 DSC apresentados em dois blocos, segundo os temas centrais que emergiram: cuidados do recém-nascido" e contexto sociocultural das puérperas-adolescentes". Em relação ao primeiro bloco, os discursos mostraram uma construção diária do ser mãe-adolescente e o desejo da puérpera pela maternidade e pela maternagem, pois assumiam integralmente as tarefas de mãe-cuidadora. A princípio considerada de difícil adaptação, a maternidade gerou na jovem a necessidade de aprender a conviver com as abdicações e ambivalências inerentes ao novo status. O suporte familiar, as orientações recebidas na unidade de Alojamento Conjunto e a experiência anterior no cuidado de recém-nascidos favoreceram a adaptação à maternidade e a superação de suas limitações iniciais. Quanto ao segundo bloco (contexto sociocultural), os dados mostraram a expressão de vivências e de mudanças nas relações sociais, com abandono de projetos de vida imediatos e de atividades de lazer. Verificou-se, ainda, que a puérpera-adolescente vivencia o cuidado do recém-nascido com erros e acertos, e, a cada dia, constrói o próprio modelo de ser mãe, vencendo medos e dificuldades, e despertando para sua capacidade de atender às necessidades de higiene, de alimentação e de afeto do recém-nascido. Diante dos dados, creio que o profissional deve repensar como abordar essas jovens mães nas unidades de saúde, priorizando o atendimento de situações geradoras de conflitos no cuidado do bebê e na relação com familiares. Além disso, deve estar disponível para compartilhar e possibilitar o esclarecimento de suas dúvidas de modo a facilitar a superação de dificuldades. Portanto, oferecer-lhe a chance de uma vivência da maternidade-adolescente com base em cuidados construídos diariamente, com superação |