Influência da amplitude de movimento do quadril no resultado do teste Timed Up and Go em pacientes com osteoartrite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Patrícia Costa da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-03062019-154855/
Resumo: A osteoartrite do quadril é uma grande causa de incapacidade da população idosa. A doença é caracterizada pela deterioração da cartilagem articular, perda do espaço cartilaginoso, esclerose do osso subcondral e presença de osteofitos. O teste Timed Up And Go (TUG) tem sido considerado como uma das ferramentas para avaliar a função do membro inferior, mobilidade e risco de quedas. O presente estudo visa determinar a influência da amplitude de movimento (ADM) do quadril no resultado do teste TUG em pacientes com osteoartrite de quadril, visto que há poucos estudos sobre o tema. Fizeram parte do estudo um total de 40 indivíduos divididos em dois grupos, 20 indivíduos no grupo controle e 20 no grupo de osteoartrite de quadril (grupo OA) com idade entre 40 e 75 anos. Para a inclusão dos indivíduos no grupo OA, utilizamos os critérios clínicos do American College of Rheumatology e para graduar a intensidade do comprometimento articular utilizamos a classificação de Tönnis. Os critérios de exclusão foram a presença de cirurgia prévia no membro inferior, fratura prévia no membro inferior, osteoartrite bilateral, dor lombar, obesidade mórbida, pacientes com estado geral comprometido por doenças sistêmicas graves, comprometimento cognitivo ou comprometimento neurológico. Através de um goniômetro examinadores independentes realizaram a medida de ADM ativa do quadril e com um cronômetro digital o tempo do teste TUG. Foi aplicado o Questionário de Western Ontario Universities (WOMAC) e a escala visual analógica de dor (EVA). Realizou-se a somatória da ADM de todos os movimentos do quadril e através do coeficiente de correlação de Pearson observamos a associação linear entre as variáveis ADM total ativa do quadril e tempo do teste TUG, nos grupos controle e OA. Nos resultados a ADM total ativa do quadril e o tempo do TUG do grupo OA apresentaram uma correlação negativa e moderada (r = - 0,69; p < 0,0001) porém no grupo controle observou-se fraca correlação (r = -0,08; p = 0,46). Os dados do estudo demonstram uma moderada correlação entre o tempo do TUG e a ADM total ativa do quadril em indivíduos com OA. Porém, mais estudos são necessários para determinar todas as variáveis que influenciam o resultado do teste.