Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Leite, Mariana Kerches da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-29072009-160027/
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Resumo: |
Os índices de evasão e fracasso escolar no ensino fundamental no Brasil, nos dias atuais, ainda são alarmantes. Torna-se importante o planejamento de procedimentos que minimizem as dificuldades envolvidas no aprendizado da leitura e escrita e potencializem a aquisição dessas habilidades. Nessa direção, vários grupos de pesquisadores têm focado seus estudos, através do paradigma de equivalência, visando identificar as variáveis relacionadas com a formação de classes de equivalência e suas relações com a leitura, trazendo nítidas implicações educacionais. Porém, quando a leitura com compreensão é adquirida, não significa necessariamente que o leitor esteja sob controle das unidades verbais menores do que a palavra. O presente estudo teve como objetivo investigar variáveis relevantes no processo da emergência do controle por unidades mínimas e, portanto, da leitura recombinativa, com cinco crianças pré-escolares. Foi utilizado o programa EQUIV, em que foram ensinadas as relações entre palavra ditada e palavra impressa correspondente (AC); em seguida testadas a leitura de novas palavras, formadas pela recombinação das unidades menores presentes nas palavras ensinadas previamente. O programa era constituído de vinte fases, que se dividiam em cinco tipos básicos de procedimentos: Pré-Teste, Pré-Treino, Treinos, Testes e Pós-testes. Os dados demonstraram que três participantes apresentaram desempenhos próximos de 100% nos Testes de Leitura Recombinativa, indicando transferência das funções discriminativas das unidades mínimas das palavras de treino para as novas palavras. Nos pós-testes todos os participantes foram capazes de nomear palavras e sílabas as quais não eram capazes de nomear anteriormente. Nos testes de Equivalência realizados ao final do programa, os mesmos três participantes obtiveram desempenhos próximos de 100%, o que indica leitura com compreensão. Os resultados do presente estudo indicam que a ausência dos treinos das relações entre palavra ditada e figuras (AB) e dos Testes de Equivalência, não impediram a emergência do controle por unidades mínimas, sugerindo um procedimento mais econômico para a obtenção da leitura recombinativa. Portanto, o ganho de se instalar o controle por unidades mínimas mais rapidamente, suscita questões teóricas e sugere pesquisas futuras nessa direção. |