A mortalidade infantil no município de Rio Branco, Acre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Freitas, Milton dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-25032020-123229/
Resumo: Um estudo sobre a mortalidade infantil em Rio Branco, Acre, foi realizado a partir da coorte de nascidos vivos do ano de 1997, filhos de mães residentes e cujos partos tenham ocorrido dentro do próprio Município. Os principais objetivos do estudo visaram descrever a coorte de nascidos vivos segundo as principais variáveis constantes da Declaração de Nascido Vivo, bem como a descrição dos óbitos de menores de um ano oriundos dessa coorte, segundo o sexo, a idade ao morrer e as principais causas de morte. Foram ainda analisadas, do ponto de vista estatístico, quais das variáveis constantes da Declaração estariam atuando como fator de risco para a mortalidade infantil. Com relação aos nascidos vivos observou-se uma elevada ocorrência de partos hospitalares, de cerca de 99,00%, sendo que 73,26% deles por via natural, além de uma supremacia de nascimentos do sexo masculino sobre o feminino. O percentual de peso baixo ao nascer ficou próximo aos 7,50% do total de nascimentos. No tocante aos óbitos notou-se prevalência maior entre os meninos, tendo a maioria deles ocorrido no período neonatal precoce, que atingiu 53,95% do total dos óbitos. Dentre as causas básicas selecionadas observou-se com relação aos óbitos neonatais uma predominância das causas perinatais, seguidas pelas anomalias congênitas e pelas afecções de natureza infecciosa, sendo que para o período pós-neonatal prevaleceram as infecções. A análise dos fatores de risco revelou associações estatisticamente significativas entre o óbito e o peso ao nascer, a duração da gestação, o tipo de gestação, a condição da gestação, o número de consultas de pré-natal, a escolaridade materna e o sexo, sendo que as associações com o tipo de parto, a paridade e a idade materna; não foram estatisticamente significativas.