Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Adão Freire |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-17042019-151511/
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Resumo: |
Este estudo utiliza escuta e escrita de intervenções, depoimentos, confissões e queixas de homens autuados pela Lei 11.340/2006 (BRASIL, 2006. Denominada também de Lei Maria da Penha) dos Grupos Reflexivos da ONG Coletivo Feminista Sexualidade Saúde, e de abordagens do grupo GEPRAGEM - Grupo de Pesquisas e Práticas em Gênero e Masculinidades do fórum de gênero e masculinidades do grande ABC - Santo André, como material discursivo para questionamentos sobre masculinidade e sobre a produção performativa do homem. Esta abordagem passa por diferentes formas de ser homem ao longo da história e suas implicações de privilégios e punições culturais, além de análises das representações do masculino na cena contemporânea, tendo como exemplos os espetáculos performativos: Estudo sobre o masculino: primeiro movimento, processo coordenado pelo diretor e dramaturgo Antônio Duran; Aquilo que me arrancaram foi a única coisa que me restou, da Trupe A Motosserra Perfumada; Feminino Abjeto, processo dirigido pela diretora e atriz Janaína Leite; Para aquelas que não mais estão, espetáculo memorial, parceria do Coletivo Rubro Obsceno (SP) com a performer Violeta Luna (México); CARNE - Patriarcado e Capitalismo, da Kiwi Cia. De Teatro; e minha elaboração e produção performativa do Homem das Mal-Amadas, em VULVAR - No lugar dela, do grupo Mal- Amadas: Poética do Desmonte. Estes discursos cênicos são analisados como exemplos por colocarem a visão do e sobre o masculino em cena, nos quais podemos notar olhares, produção e performatividades do gênero. Este panorama retorna aos grupos reflexivos e de estudos sobre gênero e masculinidades em forma de workshop: Gênero é Performance! para uma produção performativa de um homem, para se pensar o homem como produzido e performado, cotidianamente, em cena e contexto, portanto, transformável. |