Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Braga, João Vinicius de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-19012017-135903/
|
Resumo: |
O presente trabalho levanta a questão da derivação sintática em diferentes contruções de tópico. Essa diferenciação foi estabelecida por Frascarreli & Hinterhölzl (2007) com base na abordagem de Rizzi (1997) que propõe uma estrutura mais articulada para o complexo CP. Assim Frascarelli & Hinterhölzl (2007) realizam um levantamento de corpora determinando três tipos de tópico em sentenças do italiano e do alemão, a saber: a) Tópico conversacional (aboutness topic): informação que é o tema da sentença (REINHART, 1981); b) Tópico contrastivo: constituinte que cria um par opositivo a outro tópico (CHAFE, 1987) c) Tópico familiar: constituinte acessível, geralmente realizado em uma forma pronominal (PESETSKY, 1987). Para dar uma ideia do problema considere os exemplos, abaixo: 1) O JOÃO (*ele) leu o livro de sintaxe (não o Pedro). Foco contrastivo 2) O livro de sintaxe, o João leu ø/ele ontem. Tópico 3) O João, ele leu o livro de sintaxe. Tópico 4) O João, ø leu o livro de sintaxe ontem. Tópico Os autores avaliam o contorno entoacional de cada uma das construções (2 e 3) e a sentença (4) que coloca uma ambiguidade estrutural entre moviemnto e geração na base. Os autores, então, propõem que todas sejam geradas na base deixando a estrutura de cujo sintagma é inequivocamente movido para a expressão de foco, sentença (1). Com base nesse trabalho realizamos um estudo comparativo entre as estruturas de tópico em PB. Contrapomos a entoação de sentenças como as decritas acima e avaliamos se existe um melhor tratamento sintático para tais estruturas, seja derivação via movimento, ou geração na base. No primeiro capítulo apresentamos o problema e a arquitetura da fonética articulatória, autossegmental e métrica e prosódica que embasam o estudo. Em seguida apresentamos alguns estudos já realizados nessa matéria que contam com a descrição prosódica de sentenças neutras do PB e sentenças com foco prosódico sobre o sujeito, além de sentenças com tópicos já levantadas em pesquisas anteriores. No segundo capítulo apresentaremos a teoria sintática que ampara nosso entendimento das estruturas envolvidas e o tipo de derivação em jogo. A teoria gerativa formulada por Chomsky servirá como guia balizador da derivação, especialmente a partir do programa minimalista (COMSKY 1995 e posteriores) Após essa introdução aprsentaremos algns estudos sobre esse conjunto de sentenças os possíveis caminhos a serem seguidos. No terceiro capítulo descrevemos o experimento, no quarto apresentamos e discutimos os resultados. Por fim, o quinto e último capítulo oferece um panorama geral do que foi exposto e as conclusões. |