Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Gabriela Levorato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22122015-134816/
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Resumo: |
O uso do Cateter Venoso Central (CVC) viabiliza a assistência de alta complexidade aos pacientes críticos. Contudo, as infecções desses cateteres demonstram uma associação com a migração dos microrganismos da pele do local de inserção até a ponta do cateter. A utilização de novas tecnologias para reduzir a colonização cutânea no sítio de inserção do cateter reforça a questão da antissepsia cutânea e a sugestão do curativo adequado a esta região. As recomendações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) apontam como uma opção de curativo o uso da cobertura de filme transparente de poliuretano (FTP) que protege e facilita a visualização do sítio de inserção. Contudo, o uso do curativo gel de clorexidina (CGCHX), vem apresentado uma resposta superior na prevenção dessas colonizações e infecções. Diante do exposto, propôs-se identificar por meio de um estudo de corte transversal prospectivo, os microrganismos presentes no swab de pele após o uso do CGCHX e do FTP, no momento da retirada do CVC. Fizeram parte do estudo um total de 92 pacientes, destes 45 pacientes em uso do CGCHX e 47 utilizaram FTP, em ambos os grupos, a faixa etária foi em média 60 anos, declararam-se brancos e não houve diferença significativa entre o número de homens e mulheres. A escolha do sítio de inserção preferencial foi a veia jugular interna direita. Houve o crescimento em 13 amostras de Swabs no grupo do CGCHX os microrganismos encontrados foram Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Morganella morganii, Enterobater cloacae, Staphylococcus aereus e Staphylococcus epidermidis. O Staphylococcus aereus apresentou resistência a oxacilina, o que podemos sugerir a possibilidade de uma cepa MRSA. Quanto ao FTP foram seis amostras positivas com o crescimento de Serratia marcescens, Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus haemolyticus. A presença da Klebsiella pneumoniae sensível somente a amicacina sugere a possibilidade da cepa Klebsiella pneumoniae carbapenemas (KPC). Apesar dos achados evidenciarem um número maior de crescimento bacteriano no curativo gel de CHX, este estudo pode contribuir para o olhar e desenvolvimento de novos trabalhos para a nossa população, levando em consideração nosso clima e tipo de pele, como também a importância de medidas educativas permanentes no treinamento da equipe de saúde nos centros onde as novas tecnologias são implementadas |