Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Lucas Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-04062024-141914/
|
Resumo: |
A variação preexistente dentro de uma população, bem como sua herdabilidade, são pré-requisitos fundamentais para a persistência da população que sofre eventos de perturbação. Das muitas fontes antrópicas de extinção da vida selvagem, a perda de habitat provou-se de grande importância. Além disso, a configuração espacial de como o habitat permanece na paisagem pode ter significado além da simples quantidade de habitat removido. Várias explicações para a persistência das populações concentram-se na existência de espécies cujas características atenuam os efeitos da perda e fragmentação do habitat, ignorando que essas características favoráveis podem surgir no nível individual como consequência da variação intraespecífica preexistente no uso dos recursos. Assim, a interação entre a variação quantitativa hereditária e a dinâmica populacional da paisagem situa-se na interface entre os processos ecológicos e evolutivos, um tema quente para desenvolvimentos teóricos e empíricos. Usamos simulações de computador para explorar sistematicamente as consequências lógicas de quantidades iniciais variáveis de variação intraespecífica no tempo de extinção de populações em eventos de quantidades variáveis de perda e fragmentação de habitat. Descobrimos que quantidades iniciais mais altas de variação intraespecífica geralmente aumentam a persistência das populações na maioria dos casos de destruição de habitat, mas também que essa relação não é monótona. Também descobrimos que, embora maiores quantidades de perda de habitat sejam objetivamente mais perigosas para as populações, sua associação com menores graus de fragmentação pode ser especialmente prejudicial para tipos individuais (e espécies análogas com larguras de nicho estreitas), enquanto sua associação com maior fragmentação é mais prejudiciais à sobrevivência da população. |