Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gerson Heidrich da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102008-115839/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi conhecer características de identidade que o educador social, de nível universitário, da cidade de São Paulo, vem construindo na sua prática cotidiana. A metodologia desenvolvida para este trabalho constou de um instrumento com três partes, elaborado pelo pesquisador e preenchido por quinze educadores sociais de áreas de formação diversas: Psicologia, Serviço Social, Pedagogia, Ciências Sociais, Artes Plásticas, Ciências Contábeis e Jornalismo. Buscamos, dessa maneira, o perfil sócio-econômico e cultural desses educadores, complementando com aspectos qualitativos de sua prática cotidiana relatada mediante questões semi-dirigidas e duas cartas propiciadoras de livre expressão. Os resultados, analisados a partir do diálogo entre a Psicologia Sócio-Histórica e autores da Sociologia, Pedagogia, Serviço Social, apontam a desvalorização e a impotência como características dessa identidade em construção, justificadas pela falta e pela descontinuidade que sustentam a queixa instaurada no discurso desses sujeitos. E, apresentam a persistência como característica de seu perfil. Sua intervenção, assim acreditamos, poderia ser transformadora da realidade na qual intervém. No entanto, parecenos que sua prática tem sido pouco efetiva, uma vez que também aponta para a falta de diferenciação desse educador em relação à população por ele atendida. Há, ainda, certo apelo à necessidade de capacitação, de qualificação, de aprimoramento da formação. Isso nos leva a pensar na necessidade de profissionalização desse educador, assegurando-lhe um campo dinâmico de reflexão, de discussão, de supervisão, de acolhimento e construção de saberes específicos facilitadores da ressignificação de sua postura diante da prática cotidiana. Isso destituiria, assim pensamos, o caráter missionário dessa prática como um dos álibis da desesperança. |