Papel do inflamassoma na imunopatogênese da malária grave.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Aramys Silva dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-14072017-170034/
Resumo: A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e a malária placentária (MP) são complicações da malária, cujos mecanismos imunopatogênicos pouco compreendidos. Neste trabalho, mostramos que camundongos MyD88-/- e Casp1/11-/- não desenvolveu SDRA, morrendo devido ao quadro de anemia severa associada à hiperparasitemia. Posteriormente, demonstrou-se que, embora a patogênese da doença dependa do inflamassoma AIM2, não depende dos inflamassomas NLRP3 e NLRC4 e do eixo IL1. Em uma segunda etapa do projeto foi mostrado que a progressão da PM são decorrentes da ativação das vias de sinalização TLR4/9/MyD88, mas não do TLR2. Ademais, evidenciou-se a participação dos inflamassomas NLRP3 e AIM2, porém não do NLRC4, nesse processo. Por fim, os dados obtidos sugerem que a ativação dessas vias culmina com a liberação de IL-1β que, ao agir em seu receptor, inibe a expressão de transportadores de aminoácidos e glicose, com consequente disfunção do desenvolvimento do feto em camundongos grávidas com MP. Em conclusão, este trabalho apresenta, pela primeira vez, uma associação entre a ativação da via MyD88 e dos inflamassomas pelo plasmódio e a progressão da SDRA e MP.