A apropriação crítica da arquitetura e urbanismo modernos através da linguagem cinematográfica: Playtime, 1967, de Jacques Tati

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mardegan, Monica Silvia Gosso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-24032010-105200/
Resumo: A relação do cinema com outras linguagens e outras artes tem despertado grande interesse em novos trabalhos de pesquisa no âmbito da pós-graduação, e se insere no interior de uma pluralidade de posturas de investigação adotadas a partir dos anos 1980 acerca do espaço fílmico. Partindo da relação entre arquitetura/urbanismo e cinema, este trabalho se constitui numa interação de linguagens dinâmicas, tomando por princípio a polissemia dos interesses estéticos e das formas artísticas atuais. A escolha de nosso objeto de pesquisa, Playtime (Tempo de diversão, 1967) do cineasta Jacques Tati (1907-1982) nasceu do interesse em tratar uma questão central na experiência do cinema francês, qual seja seu diálogo crítico com a mudança de sensibilidade cultural provocada pela arquitetura e urbanismo modernos. A demanda gerada pela inserção criativa do cinema na reflexão sobre a sociedade e a cultura é correlata a uma vontade de questionar a arquitetura como instância de poder e representação, privilegiando a qualidade de interação entre pessoas e grupos sociais na vida urbana. O foco de análise, ao desvelar a realidade proposta, visa entender a relação entre obra e público numa busca de atualização das discussões entre arte e sociedade.