Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Rodrigo Lacerda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-06012017-113726/
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Resumo: |
Introdução: A papilomatose recorrente respiratória (PRR) é uma doença benigna de enorme morbidade, com manifestações clínicas muito distintas, causada pelo papiloma vírus humano (HPV) dos tipos 6 e 11. Objetivo: Identificar os diferentes tipos de HPV e suas variantes relacionados com a PRR e estabelecer possível correlação clínica entre o tipo / variante viral e a agressividade da doença. Casuística e Métodos: Estudo prospectivo, realizado com 41 pacientes atendidos no Ambulatório de Laringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2008 e 2015, que apresentaram quadro de PRR. Foi realizada genotipagem viral das biopsias laríngeas e os vírus presentes foram relacionados com a evolução clínica de cada paciente e a agressividade da doença, pelo escore de Derkay, número de cirurgias e traqueostomia. Resultados: Dos 41 pacientes avaliados, a maioria era do sexo masculino (68,29%), e maiores de 12 anos (63,41%). Os menores de 12 anos apresentaram número de cirurgias e escore de Derkay significativamente maiores do que os pacientes mais velhos. Foram identificados somente os HPV dos tipos 6 e 11, na frequência de 73,17% e 26,83%, respectivamente. A agressividade da doença não mostrou relação com o tipo ou a variante do vírus, mas sim com a idade de apresentação clínica da doença. Conclusão: Os tipos de HPV e as suas variantes não apresentaram comportamento clínico mais agressivo na PRR no grupo estudado. Em contrapartida, a idade foi determinante para a agressividade da doença. |