Análise do fluxo de Ricci em variedades compactas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rudnik, Adam Petzet
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/45/45131/tde-26092019-152653/
Resumo: Um problema clássico em geometria é o de procurar métricas especiais numa variedade. Dentre os espaços mais simples encontram-se os de curvature (seccional) constante, a saber, os espaços modelo: S N , H N e o R N que são únicos, num certo contexto, a menos de isometrias. Em dimensão 2, nós temos o Teor- ema da Uniformização que afirma que toda superfície fechada admite uma métrica de curvatura constante -1, 0 ou 1, de acordo com seu gênero. Então, uma pergunta natural que surge é se esta conjectura pode ser estendida para dimensões maiores. E aqui o fluxo de Ricci entra em cena para tentar responder a esta pergunta que é conhecida como Conjectura de Geometrização de Thurston. O fluxo de Ricci é um fluxo geométrico, que significa que é definido independente de coordenadas, no qual um começa com uma variedade Riemanniana suave (M, 0 ) e evolui a sua métrica pela equação t = 2Rc(), onde Rc() de- nota o tensor de Ricci da métrica g. O fluxo de Ricci foi introduzido por Hamilton no seu artigo amplamente conhecido de 1982, \"Three manifolds with positive Ricci curvature\", e pode ser visto como uma equação do calor na métrica Riemanniana.