Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Visnadi, Marcos de Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-11042024-173445/
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Resumo: |
No começo do século XXI, ao organizar a reedição de todos os livros de Hilda Hilst, Alcir Pécora lamentou que a leitura do texto literário da autora fora, \"em certa medida, substituída por um anedotário muito animado, mas francamente mesquinho, como chave de leitura para uma obra complexa e relevante como a sua\". Colocava-se, então, um problema teórico: como despir o corpus hilstiano das excentricidades da escritora, que lhe renderam certo status de celebridade ao longo da segunda metade do século XX? A partir da pesquisa no corpus e também em arquivos de periódicos, esta tese resgata várias das anedotas a argumenta que, tanto quanto um obstáculo para a leitura, elas são constituintes da própria obra, que ao longo dos anos foi delineando certo materialismo hilstiano ao qual se agregam, de forma anárquica, textos, paratextos e outros resíduos inclassificáveis |