Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Leo Agapejev de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8158/tde-25062013-100444/
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Resumo: |
A escrita de Samuel Rawet é formada por peculiaridades que demandam um leitor atento e crítico quanto à forma de abordagem e interpretação do texto, de maneira que suas linhas de força (Waldman, 2004) sejam entrevistas como potencialidades de sentidos. O lugar-comum rawetiano, conceito inevitavelmente impreciso formulado a partir dos contos analisados, mostra ser uma forma de abordagem frutífera e coerente ao texto rawetiano em geral, ao privilegiar elementos textuais e se juntar a outras abordagens à obra de Rawet, trazendo questões como identidade, alteridade, literatura judaica e autoria, dentre outras. Como pontos de partida problematizantes são tomados a figura de Ahasverus em Crônica de um vagabundo, a estrutura aberta e a metalinguagem em Kelevim, o conto dentro do conto em Reinvenção de Lázaro, e o sonho em Sôbolos rios que vão. Algumas dessas questões permeiam mais de um dos contos, como a autoria (Crônica..., Sobolos..., Kelevim). A estrutura aberta de Kelevim, por sua vez, permite análises comparativas com o ensaio-crônica Diário de um candango, sobre o livro de memórias de Marques da Silva, que leva o mesmo título. Ao final, as linhas de força são seguidas ainda mais longe, e arrisca-se uma rápida aproximação com as artes plásticas que conclui este trabalho com uma abertura que atesta a riqueza e validade da obra de Rawet. |