Argumentação matemática em aulas investigativas de física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carmo, Alex Bellucco do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12052015-135710/
Resumo: No trabalho a seguir buscamos compreender o papel da matemática na construção dos argumentos dos estudantes em atividades de ensino investigativas. Para o encaminhamento dessa pesquisa, realizamos uma revisão sobre argumentação e argumentação matemática com o intuito de obter elementos para a construção de um instrumento de análise de situações de ensino e aprendizagem. A partir desse estudo emergiu também a necessidade da consideração das diferentes linguagens usadas na comunicação e de observar a qualidade do processo argumentativo em termos de sua forma e conteúdo. Com a estruturação desse quadro teórico, elaboramos uma sequência de ensino investigativa (SEI) sobre quantidade de movimento, sua conservação e as leis de Newton, que agrupa as características encontradas, tal como a abdução, isto é, o uso de uma regra ou lei como hipótese que auxilia na explicação de um fato novo. Para alcançar nossos objetivos, analisamos a gravação em vídeo da aplicação dessa sequência em uma turma do primeiro ano do ensino médio, de uma escola pública do estado de Santa Catarina, com o auxílio do software Videograph, que facilita visualizar a ocorrência das categorias propostas em um gráfico temporal. Verificamos a intensa frequência das propriedades da argumentação destacadas, com um grande movimento das diferentes linguagens na construção dos significados, em especial a algébrica no processo de estimativas. Por outro lado, ficou explícita a desconexão entre fenômenos e suas representações, à medida que os estudantes se distanciaram do problema experimental do início da SEI e se envolveram no processo de resolução de problemas isso demanda o planejamento de atividades específicas para estimular a reflexão sobre essas situações.