Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Hilan Ribeiro de Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-21082023-100133/
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Resumo: |
Os genes em eucariotos são organizados em sequências denominadas de introns e exons. Os exons são sequências codificadoras que compõe o RNA mensageiro maduro e os introns são sequências que intercalam os exons. O splicing é o processo pelo qual os introns são removidos e os exons são unidos através de duas reações de transesterificação, formando o RNA mensageiro (mRNA) maduro. Esse processo é feito por um complexo ribonucleoproteico denominado spliceossomo. O splicing deve ser minunciosamente regulado, caso contrário o mRNA produzido pode vir a ser traduzido em uma proteína mutada ou truncada e gerar complicações não só para a célula, mas também para o organismo, como acontece em alguns tipos de câncer. Um dos mecanismos de regulação do splicing é a ubiquitinação de proteínas que participam da reação, que consiste na ligação de uma molécula de ubiquitina a uma proteína alvo específica. Dentre as proteínas ubiquitinadas algumas fazem parte do spliceossomo, como a PRPF19 e RNF113A. A ubistatina A é um composto químico que pode alterar o padrão de ubiquitinação celular e consequentemente de splicing, como foi mostrado em estudos prévios. No presente trabalho nós investigamos o efeito da ubistatina A no splicing de linhagens de células de mamíferos. Para isso, foram analisadas a cinética celular, a eficiência do splicing, além do padrão de ubiquitinação nas linhagens Neuro-2a, HEK-293T e MDA-MB231. Os resultados mostraram que o tratamento com ubistatina A pode ser mais eficiente na diminuição da proliferação celular de MDA-MB-231. Porém, as condições utilizadas não mostraram alteração do splicing utilizando um sistema repórter e de genes endógenos BCL-X e CD44. |