Os intelectuais cubanos e a política cultural da revolução (1961-1975)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Miskulin, Sílvia Cezar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15032024-120210/
Resumo: Com o triunfo da Revolução, Cuba mergulhou num período de grande movimentação política e cultural. Muitos escritores e artistas disputavam os novos espaços surgidos nas distintas instituições e publicações culturais. Debatia-se o engajamento dos intelectuais e a criação das novas obras, inspiradas pelo contexto revolucionário. As relações entre a intelectualidade e o governo cubano foram analisadas a partir das publicações e trajetórias da editora El Puente (1961-1965) e do suplemento cultural El Caimán Barbudo (1966-1975). Os conflitos entre escritores, artistas e representantes do governo acentuaram-se ao longo dos anos sessenta, com a definição da política cultural oficial e a delimitação da liberdade de expressão e criação em Cuba. O fechamento e endurecimento das normas e diretrizes da política cultural ficaram mais evidentes nos anos setenta, quando o governo buscou direcionar o conteúdo das produções intelectuais, controlar o posicionamento público e a vida privada da intelectualidade