Uma análise do malogro do modelo de desenvolvimento latino-americano dos anos 1990: os limites internos da Venezuela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Hitner, Verena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-18122012-103652/
Resumo: O objetivo desse trabalho é compreender o processo político e econômico de abertura pró-mercado do final do século passado que levou, na América do Sul, à ascensão dos atuais governos de mudança. Optou-se por fazer uma análise que levasse em conta o processo geral da região, mas sem perder de vista a especificidade de cada país. Desse modo, buscou-se compreender os limites internos desse processo na Venezuela. Isso porque, além de o país ter sido o primeiro a eleger um candidato crítico ao neoliberalismo, no caso venezuelano, essa maior abertura econômica da década de 1990 levou à falência do modelo político vigente. A hipótese desse trabalho é, portanto, a de que eleição de um candidato com discurso radical de ruptura com o status quo se faz possível em uma sociedade como a venezuelana, que, historicamente, tem uma consciência rentísta. O rentísmo venezuelano permitiu, ao longo da história, a eleição de candidatos autônomos e com projetos políticos próprios. Essa característica histórica venezuelana, associada à perda de legitimidade política e econômica do modelo de Punto Fijo permitiu a ascensão de Chávez. A discussão dessa hipótese é feita em três capítulos que procuram entender historicamente o processo regional de ascensão e crise do modelo neoliberal para, em seguida, analisar os limites internos da Venezuela.