Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Mariana Lanna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-14092015-103348/
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Resumo: |
Introdução: A presente dissertação foi desenvolvida com o intuito de investigar as possíveis mudanças na dinâmica das famílias incestuosas, após intervenção do tratamento psicoterapêutico. A hipótese é de que mudanças primárias e secundárias ocorrem nas famílias encaminhadas ao Centro de Estudos e Atendimentos Referente ao Abuso Sexual (CEARAS) a partir do tratamento proposto. Essa dissertação foi elaborada a partir de uma perspectiva psicanalítica, com enfoque psicossocial, na qual o sujeito é considerado a partir de sua imersão na cultura. Para tanto, se tomou como base de reflexão o trabalho desenvolvido por este Centro de Estudos, em relação às famílias incestuosas. Objetivo: Refletir sobre as mudanças primárias e secundárias apresentadas pelas famílias incestuosas que foram atendidas no CEARAS. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva documental. Foram analisados os prontuários de 19 famílias atendidas no CEARAS no período de 1993 a 2013 que compuseram a amostra final. Levantaram-se as informações sobre os atendimentos, condições de prontuários e quanto ao tratamento. As mudanças descritas nos prontuários foram divididas em dois grupos: mudanças primárias e secundárias. Uma análise descritiva e quantitativa das variáveis foi realizada. Resultados: A maior parte das famílias que foram encaminhadas para o CEARAS não finalizaram o tratamento proposto. Em relação às mudanças observadas, 53% das famílias apresentaram mudanças primárias e secundárias, 37% primárias e 10% secundárias. Em relação às mudanças primárias, a simbolização das funções familiares foi a mais frequente e a autonomia do membros familiares a menos frequente nos prontuários analisados. Não houve predomínio de mudanças secundárias. Observou-se um maior número de mudanças nas familías que não passaram pelo processo de troca de terapeutas. Conclusão: Percebeu-se a viabilidade do trabalho, o quanto ele se faz necessário. A pesquisa apontou que as mudanças primárias e secundárias são possíveis de acontecer através da terapia familiar. A transferência das famílias não ocorre somente com a instituição, mas também com os terapeutas envolvidos no tratamento |