Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Agnolon, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-02102013-111443/
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Resumo: |
Trataremos de dois livros de epigramas do poeta latino Marcial: Xênia e Apoforeta, dados a lume, respectivamente, nas Saturnais de 83 (ou 84) e 85 d.C. sob o principado de Domiciano. Nosso objetivo, em primeiro lugar, será discutir as características intensamente apotropaicas e propiciatórias tanto das Saturnais, como do próprio deus Saturno a despeito dos elementos lúgubres comumente a ele associados , para, em seguida, tentar demonstrar de que maneira a festividade romana interfere na fruição dos epigramas que compõem as referidas recolhas e exige que o poeta abandone, temporariamente, a comum acerbidade de seus versos. Tanto pelas Saturnais constituírem o princípio de unidade desses livros, como por Marcial buscar emular um conjunto de tratados antigos de natureza jocosa, populares durante os festejos consagrados a Saturno, acreditamos que o poeta legitima a existência de novo subgênero epigramático que é corolário das próprias Saturnais romanas. No final, apresentamos, como resultado de nossa investigação, tradução poética de Xênia e Apoforeta, inédita em língua portuguesa. |