Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Agnolon, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-10012008-112116/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivos: em primeiro lugar, arrolar, traduzir e analisar epigramas de Marcial em que a mulher é objeto de invectiva; em segundo lugar, visa a rastrear, na tradição anterior ao poeta, o tema da misoginia, desde Hesíodo, no célebre episódio de Pandora (Teogonia, vv. 570- 612), passando pelos poetas iâmbicos arcaicos (Arquíloco, Hipônax e Semônides), até o uso que poetas latinos, como Catulo, Horácio e Juvenal, fizeram do tema, entendido agora como tópos. Em terceiro lugar, o presente trabalho pretende observar de que maneira o epigrama, ou melhor, sua possibilidade invectiva, se apropriou da misoginia, adequando-a às características principais do gênero, a saber, brevidade e agudeza, e, finalmente, tentar demonstrar que o vitupério a mulheres em Marcial é regulado e percebido mediante práticas retóricas (como os progymnásmata) e alguns trópoi (como a écfrase), que à época do poeta participavam da formação educacional do cidadão. Nesse sentido, pretendemos estudar particularmente as relações que a invectiva mantém, nos epigramas de Marcial, com a construção de imagens viciosas de mulher e suas relações com o gênero epidítico. |