Corrosão intergranular e por pite do aço UNS S43000 após tratamentos a 800ºC.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Paroni, Alexandra Silvia Matheisen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-15082024-110050/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo estabelecer a relação entre a corrosão intergranular e por pite do aço inoxidável UNS S43000 submetido a diferentes tratamentos térmicos a 800°C. Para realização da parte experimental amostras deste aço foram solubilizadas a 1160°C (1433K) e em seguida sofreram tratamento térmico a 800°C (1073K) por tempos diferentes, o que originou diferentes graus de sensitização. Utilizando estas amostras com graus de sensitização diferentes foram realizados ataques em ácido oxálico segundo a Prática W da norma ASTM A 763-90, ensaios de reativação potenciodinâmica na versão duplo-loop (DL-EPR) em 0,5M H2SO4 e ensaios de polarização potenciodinâmica cíclica em 3,5% NaCl. A comparação dos valores obtidos dos ensaios de polarização permitiu avaliar a resistência à corrosão intergranular e por pite e a recuperação destas com tempos mais longos de tratamento térmico. A condição que apresentou maior grau de sensitização foi a solubilizada a 1160°C, devido à precipitação de carbonetos de cromo nos contornos de grão e conseqüente empobrecimento em Cr das regiões adjacentes, durante o resfriamento. Com 10 minutos de tratamento a 800°C ocorre recuperação parcial da resistência à corrosão intergranular. Com 20 minutos e períodos superiores de tratamento a 800°C a recuperação é total. O comportamento do aço UNS S43000 em relação à corrosão por pite não acompanha o grau de sensitização, mostrando ser influenciado pelo empobrecimentoem Cr mas também pela quantidade de interface matriz/carbonetos na superfície. Esta quantidade de interface depende da precipitação inter- e intragranular e do coalescimento dos precipitados.