"Detecção de lesões de cárie por fluorescência: correlação entre a histologia e os resultados obtidos com o diagnodent e a espectroscopia"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cabral, Renata Maciel e Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-06062007-164504/
Resumo: Os objetivos deste estudo foram desenvolver e testar in vivo e in vitro um método de detecção de lesões de cárie utilizando um espectrômetro portátil (EP); analisar o desempenho do EP e do equipamento comercial DIAGNOdent (Dd); correlacioná-los entre si, assim como com o padrão ouro, a área de secção e a profundidade das lesões. Os 66 sítios oclusais de pré-molares foram analisados in vivo com o Dd e, em seguida, a fluorescência induzida por um laser diodo (lexc ~ 657nm) foi coletada por fibra óptica, conduzida ao EP e analisada sob a forma de espectros, os quais foram normalizados e para os quais foi calculada a razão da área sob a curva dos espectros cariado e sadio (RACE). Os experimentos foram conduzidos in vitro nos mesmos sítios. O padrão ouro foi obtido por meio de microscopia de luz polarizada. Utilizou-se o índice de correlação linear de Pearson para comparar o Dd e o EP entre si e com a profundidade e área das lesões. A área sob a curva ROC, a sensibilidade, a especificidade e a acurácia foram calculadas e comparadas com o teste de McNemar. O Dd e a RACE apresentaram correlação significante com o padrão ouro (p < 0,01 para Dd e p < 0,05 para RACE) e entre si (r = 0,83 in vivo e r = 0,87 in vitro). Os equipamentos apresentaram baixa correlação, porém significante, com a profundidade das lesões tanto in vivo quanto in vitro (r = ~ 0,43). A área de secção transversal da lesão não influenciou nas medidas obtidas com o Dd e o EP. O Dd apresentou maior sensibilidade (0,76) do que o EP (0,60) in vivo (p < 0,05), embora isto não tenha aumentado o seu desempenho. In vitro, o EP apresentou maior sensibilidade (0,88) do que o Dd (0,79), mas essa diferença não foi significante. Os outros parâmetros também não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05). O EP apresentou correlação positiva com o Dd, igual correlação com a profundidade da lesão e maior capacidade para detectar o tecido cariado in vitro, em relação ao Dd, o que sugere que com ponta convergente e angulada e software dedicado, o método será promissor para utilização em clínicas odontológicas em um futuro próximo.