Consorciação da cana-de-açúcar com plantas alimentares: fatores que influenciam sua adoção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Rolim, Jose Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-134653/
Resumo: Com o objetivo central de estudar a influência que exerce o método de controle químico de plantas daninhas em uso na cana-de-açúcar e outros fatores técnicos e organizacionais na adoção da tecnologia do consórcio da cana com plantas alimentares, desenvolveu-se este trabalho junto a 128 unidades produtivas fornecedoras de cana para a Usina São João - Araras-SP e 167 unidades produtivas fornecedoras para a Usina Ester-Cosmópolis-SP, na safra 1984-85. Na Usina São João, onde se verificou menor taxa de adoção do consórcio, a adoção foi maior nas maiores unidades produtivas, que possuíam organização independente e entre os produtores que optavam pelo plantio de cana de 18 meses. No contexto da Usina Ester, onde a adoção do consórcio foi maior, o foi nas unidades produtivas semi-especializadas, entre os produtores que recebiam assistência técnica e que usavam herbicidas para o controle das plantas daninhas. A racionalização do método de controle químico, comprovada pela associação deste fator com a assistência técnica recebida pelo produtor permitiu a adoção da tecnologia do plantio de alimentos consorciados com a cana-de-açúcar, sendo que a rotação de culturas foi o tipo de consórcio preferencialmente adotado pelos produtores