Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Signorelli, Paula Rodrigues Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29062018-103759/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objeto o programa de exposições intitulado Panorama da Arte Brasileira, criado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) em 1969 após a transferência de seu acervo para a Universidade de São Paulo. O Panorama tinha como objetivo restabelecer a programação e, ao mesmo tempo, gerar um novo acervo para a instituição por meio da aquisição e da doação de obras a cada edição. A importância do Panorama para o reerguimento do museu e para a renovação de sua relação com o meio cultural justifica a pertinência deste estudo. Tomando como principal material de análise os textos curatoriais, discute-se como as premissas do programa, fundamentadas nos termos panorama, arte brasileira e atual, provocaram respostas distintas por parte dos curadores convidados ao longo dos anos. Parte-se da hipótese de que teria havido uma mudança de paradigma, iniciada em meados da década de 1990, que se consolidaria na virada dos anos 2000, quando o programa passa a ser curado por profissionais sem relação institucional com o MAM SP. A pesquisa aponta que ao longo desse período os discursos curatoriais tornaram-se autorreferentes e que a ideia de atual deixou de se relacionar aos trabalhos expostos e passou a materializar não só um pensamento crítico sobre eles, mas também uma reflexão mais ampla sobre a arte contemporânea brasileira e sua relação com a tradição modernista. Por fim, foi possível concluir que, a partir dos anos 2000, a problematização de uma espécie de mito de origem da arte contemporânea brasileira tornou-se recorrente no Panorama da Arte Brasileira e que os discursos curatoriais passaram a adotar o modernismo como o principal parâmetro para se pensar as características do que seria, ou no que se diferenciava, a arte nacional. |