Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Muszkat, Susana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-26092006-091251/
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Resumo: |
Este trabalho visa enfocar o tema da violência familiar por dois vértices: o primeiro questiona a adoção de uma lógica simples e maniqueísta com a qual as políticas públicas habitualmente enfrentam essa questão, atribuindo valores positivos e negativos à complexa dinâmica das relações conjugais, de modo a polarizar a questão da violência em vítimas e agressores, de forma rígida. Trabalhamos com a hipótese de que os efeitos destas políticas tendem a cristalizar e perpetuar aquilo mesmo que pretendem combater. O segundo vértice pretende explicitar qual o lugar destinado, ou imposto simbolicamente", aos homens, procurando identificar quais os determinantes culturais, sociais e psicológicos organizadores da subjetividade masculina, visando a compreender como os papéis de gênero e as relações resultantes destes são distribuídas, transmitidas e perpetuadas por esses mesmos gêneros. Para tanto, esta investigação usa do arcabouço teórico psicanalítico para cotejá-lo com estudos das relações de gênero desenvolvidos nas Ciências Sociais e na Antropologia, com o intuito de ampliar a compreensão do modo de transmissão e perpetuação das relações violentas. |