Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Mirandulina Maria Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-01022024-130121/
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Resumo: |
A experiência de Lina Bo Bardi no Brasil (1947-1992) configura-se de um lado, na perspectiva da situação cultural específica do Modernismo brasileiro, o qual se orientou desde sua gênese no projeto de uma identidade brasileira; e de outro lado, por certos aspectos que a particularizam face ao espectro do moderno na arquitetura do país. São fatores relevantes e originais a experiência com museus e exposições, a visão de projeto e obra e a experiência exemplar com restauro. A correspondência entre as instâncias do político e do cultural no país e a experiência da arquiteta apontam três démarches sucessivas. Na primeira fase Projeto de Brasil Moderno (1947-1957), a instância cultural geral era perpassada pela ideologia da Modernidade, sendo assimilada sem restrições por Lina Bo. As outras fases Memória do Brasil Arcaico (1957-1964) e Invenção da Memória brasileira (1976-1992) são respostas originais e críticas à tendência regressiva do meio cultural no país. A arquiteta percorreu um caminho próprio, onde nos últimos tempos realizou uma arquitetura em escala expressionista que superava os limites do belo ocidental e encontrava as raízes da pobreza brasileira e sua peculiar religiosidade. Neste aspecto talvez tenha sido a única a assumir plenamente a nossa decantada ambigüidade. |