As arquiteturas de Xul Solar : imagem e texto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Franco, Marina Machain
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-04072008-142618/
Resumo: Esta pesquisa trata-se de um estudo das aquarelas de Xul Solar, artista argentino do século XX, nas quais o tema representado é a arquitetura. Parte de uma conceituação da arquitetura concebida apenas como imagem, o que a torna, muitas vezes, objeto das Artes Plásticas. Em seqüência, é feita uma síntese das diferentes séries de arquiteturas que o artista pinta ao longo de sua vida, entre as quais, são selecionadas quatro obras como modelos representativos de seus respectivos blocos. Com base nessas obras, procura-se fazer uma análise que considere o contexto em que está inserida cada aquarela e o tema predominante sobre a série, estabelecendo paralelos tanto entre as obras pares como entre obras do artista de outros períodos ou, ainda, entre produções de outros artistas/arquitetos. Assim, o primeiro estudo aborda os edifícios da etapa inicial em que o artista vive na Europa e sua pintura apresenta fortes afinidades com o Expressionismo alemão e a Cadeia de Cristal; o segundo trata de um urbanismo prospectivo a partir da imagem de uma singular cidade que voa, única obra que recebe do artista um posterior texto homônimo e que reflete seu interesse por questões de avanços científicos, mas ainda em paralelo com a espiritualidade sempre presente em sua obra; o terceiro discorre sobre as palafitas, as arquiteturas mais \"factíveis\" de todo o conjunto e que foram pensadas para um lugar específico e de acordo com a geografia local, e, por fim, o quarto estudo discute a questão das línguas artificiais criadas por Xul Solar, a panlengua e o neocriollo, e como esta última é inserida em suas fachadas, conformando suas arquiteturas \"semânticas\". Em síntese, uma arquitetura situada entre a imagem e o texto.