Sindicalismo feminista: a potência transformadora das mulheres no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martins, Giovana Labigalini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-23082022-085512/
Resumo: A pesquisa analisa a atuação das mulheres nas entidades sindicais e seus impactos para a categoria profissional e para a transformação social, no período de 2000 a 2020. A constatadainvisibilidade feminina nos sindicatos, apesar da participação ativa de mulheres nas reivindicações, leva-nos à necessidade de inscrevê-las na história, o que implica não em recontar, mas em verdadeiramente construir uma nova história. Com essa noção, analisamos a experiência da participação feminina na diretoria executiva e na presidência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, sob a ótica da Teoria da Reprodução Social, ancorada na vertente do feminismo marxista, o qual entende a centralidade da reprodução social para o sistema de produção capitalista. As reflexões teóricas propostas apoiamseempiricamente no conjunto documental relativo à entidade sindical analisada, bem como nas entrevistas semiestruturadas com as sindicalistas. Apresentamos os encontros da síntese entre teoria e prática constitutivos da inserção de pautas relativas ao trabalho reprodutivo no âmbito do debate sindical, inclusive com avanços nesse sentido nas previsões contidas nas cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, na Folha Bancária, jornal do sindicato, e na prática sindical. Ao mesmo tempo, expomos o tensionamento da forma jurídica constitutivo dessas práticas e consideramos que tanto o feminismo quanto o sindicalismo são campos políticos em disputa inseridos no movimento histórico.