Comparação entre ração completa peletizada e arraçoamento tradicional na alimentação de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Manzano, Airton
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240522-110409/
Resumo: Esse trabalho foi desenvolvido na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de São Carlos, pertencente a EMBRAPA - Ministério da Agricultura. Seu objetivo foi comparar uma ração completa peletizada com o arraçoamento tradicional na performance dos animais durante 63 dias e os coeficientes de digestibilidade das rações no período de 7 dias. Foram utilizadas 14 fêmeas em crescimento, sendo 5 puras da raça Árabe, 7 Árabe por cruzamento e 2 mestiças (15/16), com idade média de 888,78 dias e peso médio de 255,00 kg aproximadamente. A comparação entre as médias dos dois tratamentos, foi feita de acordo com o delineamento de dados emparelhados com sete pares, selecionados através do peso e idade. Sete animais receberam uma ração completa peletizada (RCP) constituída de 60% de feno de alfafa, 34% de milho e 6% de farelo de soja. Essa ração dividida em três porções semelhantes era fornecida diariamente às 8,00 horas, 13,00 horas e 17,00 horas. Os outros sete animais no arraçoamento tradicional (AT), recebiam os mesmos alimentos e nas mesmas proporções, sendo o concentrado na forma farelada e o feno de alfafa. O arraçoamento tradicional foi assim dividido: 8,00 horas 1/2 concentrado; 13,00 horas 1/2 concentrado e 1/3 volumoso; 17,00 horas 2/3 volumoso. Na primeira fase (63 dias), as pesagens dos animais eram feitas a intervalos de 14 dias. Os ganhos médios diários de peso por animal foram: RCP 0,786 kg e AT 0,711 kg. Quanto ao peso final médio, os resultados foram: RCP 273,71 kg e AT 274,42 kg. A conversão alimentar foi calculada com base na ingestão individual de matéria seca da ração, encontrando-se os seguintes resultados: RCP 7,345 e AT 7,740, correspondentes aos consumos totais de 350,51 kg e 332,10 kg, respectivamente. Na segunda fase (7 dias), os coeficientes de digestibilidade médios para RCP e AT foram determinados utilizando-se o método convencional (coleta total de fezes), obtendo-se os seguintes resultados médios para os respectivos tratamentos: meteria seca (62,89% - 62,47%); proteína bruta (67,39% - 67,75%); fibra bruta (33,01% - 36,16%); extrato etéreo (40,91% - 40,21%) e extrativo não nitrogenado (80,33% - 80,08%). Os resultados obtidos indicaram que não houve diferenças entre os dois métodos de alimentação, em nenhum dos critérios de avaliação utilizados. Em vista disso, é possível substituir plenamente o arraçoamento tradicional por ração completa peletizada.