Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Thais Fernandes Alvim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-28112019-164957/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo estudar a relação entre sensibilidade ao contraste e o julgamento de expressões faciais de emoções durante o desenvolvimento infanto- juvenil, analisando a existência de possíveis correlações entre idade, taxa de acertos nas respostas e nível de contraste testado; além de diferenciar quais expressões emocionais precisam de maior/menor contraste para serem identificadas corretamente. Foram testadas 50 crianças, com idade média de 10,3 anos (desvio padrão= 2,05 anos; mediana= 10,5 anos e variação entre 6 e 14 anos) da Escola Municipal General Liberato Bittencourt (São Paulo/SP). Tivemos um grupo de adultos para comparação de pleno desenvolvimento, que contou com 30 adultos com acuidade visual normal, com idade média de 22,7 anos (desvio padrão= 2,7; mediana= 22,0 anos, variação entre 18 e 30 anos). Foi necessário desenvolver um instrumento de testagem que abrangesse todos os aspectos que queríamos abordar. Para isso utilizamos o Programa de Psicofísica Psykinematix. Avaliamos 4 diferentes expressões faciais, sendo neutra, alegria, tristeza e raiva, tanto para face feminina quanto para masculina. A tarefa do participante foi a de julgar o sexo e a emoção de cada imagem apresentada. Testamos 5 níveis de contraste distribuídos logaritmicamente entre 2,5% e 15% (2,5; 3,4; 5,2; 8,5; 15). O limiar de contraste para julgamento de cada emoção em cada sexo foi obtido por meio de uma medida psicofísica de Estímulos Constantes. Cada um dos níveis de contraste foi apresentado 3 vezes para cada uma das 4 expressões faciais. A imagem de cada face/expressão apareceu na tela do computador por um tempo de 2 segundos. O sujeito realizou um total de 120 julgamentos (60 faces masculinas + 60 faces femininas). Uma função psicométrica determinou o limiar de contraste correspondente a 75% de julgamentos corretos. Como resultado, encontramos um aprimoramento da capacidade de reconhecimento de emoções em faces proporcional ao aumento da idade. Para face Masculina Neutra houveram diferenças estatisticamente significantes (F= 8,63; p< 0,001) entre os subgrupos: Adulto Masculino e Adulto Feminino; Adulto Masculino e Criança Masculino; Criança Feminino e Criança Masculino; Adulto Feminino e Criança Feminino. Para a face Masculina Alegre (F= 3,08; p= 0,032) houve diferença entre os subgrupos Adulto Masculino e Criança Masculino. Na face Masculina Triste (F= 6,50; p= 0,002), mantiveram a diferença entre Adulto Masculino e Criança Masculino; e entre os subgrupos Adulto Feminino e Criança Feminino. Nas faces Femininas tivemos na Neutra (F= 5,13; p= 0,003), a diferença entre os subgrupos Adulto Masculino e Criança Masculino. Na face Alegre (F= 5,57; p= 0,002) tivemos diferença entre os subgrupos Adulto Feminino e Criança Feminino. A face Feminina Triste (F= 4,04; p= 0,011) mostrou diferença entre Adulto Masculino e Criança Masculino; e entre os subgrupos Adulto Feminino e Criança Feminino. Foi identificado apenas uma diferença estatisticamente significante entre os subgrupos de mesma idade testados, onde os Homens Adultos necessitaram de um menor limiar de contraste para identificar a face do Homem com expressão Neutra, dentre todos os outros subgrupos, e sexo/expressões, não houve diferença estatisticamente significante. Como conclusão: o contraste de luminância afeta o julgamento de expressões faciais quando comparamos adultos e crianças, independente da emoção expressada |