Estudo longitudinal sobre similaridade, transmissão, e estabilidade de colonização de Estreptococcus mutans em famílias brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rubira, Cássia Maria Fischer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25132/tde-09112007-094447/
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar longitudinalmente a transmissão de Streptococcus mutans em um grupo de famílias brasileiras de baixa renda. Um critério de inclusão importante foi o de todos os adultos conviverem na mesma casa com a criança. Participaram da pesquisa 14 mães, pais e crianças e 8 avós. Amostras de saliva das crianças foram coletadas em quatro visitas durante 22 meses, para pesquisa de S.mutans. Foram positivas apenas 8 crianças, que tiveram os seus isolados e os isolados de suas famílias identificados pelo método de hibridização DNA-DNA. Um total de 506 isolados de S.mutans foi genotipado pelo método de AP-PCR, usando o primer OPA-02. Foram detectados 20 genótipos diferentes nas 8 famílias, variando de 1 a 5 nos adultos e 1-2 nas crianças. Todas as mães e alguns pais e avós compartilharam genótipos com as crianças. Em todas as famílias foram encontrados genótipos homólogos nos adultos. Alguns genótipos foram estáveis, e outros, se perderam, mas o compartilhamento pode favorecer a contínua reinfecção. Três crianças desenvolveram cárie no período. O encontro de genótipos de cada membro da família na criança e o compartilhar de genótipos nos adultos, sugerem uma reavaliação de modelos preventivos antimicrobianos focalizados apenas na figura materna.