Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nastri, Mariana Machado Forti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-28102021-144246/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o uso de mídias digitais em adolescentes com asma, comparando-os com uma população de adolescentes sem doenças crônicas; avaliar a associação entre dor musculoesquelética e uso da mídia digital em adolescentes com asma comparando-a com adolescentes sem doenças crônicas; avaliar a associação entre os asmáticos com queixa saúde (QVRS) e controle da asma. Métodos: Estudo transversal com 150 adolescentes asmáticos (10 a 18 anos) de um hospital público da cidade de São Paulo comparados com 300 adolescentes sem doenças crônicas (11 a 17 anos) provenientes de uma escola pública da cidade de São Paulo, que responderam um questionário individual e autoaplicável, com perguntas sobre o uso de dispositivos eletrônicos; dados demográficos; prática de atividade física e sintomas dolorosos do sistema musculoesquelético. Aplicado o questionário ACT/ c- ACT (Asthma control test/ Children Asthma control test) para classificação do controle da asma e o PedsQLTM 4.0 (Pediatric Quality of Life) para avaliação dos aspectos da QVRS no grupo asmático. Após a aplicação dos questionários, foi realizado exame físico específico do aparelho musculoesquelético nos adolescentes asmáticos e do grupo controle que apresentavam queixas álgicas nos últimos três meses, visando à avaliação das seguintes síndromes musculoesqueléticas: fibromialgia juvenil, síndrome de hipermobilidade articular benigna, síndrome miofascial, tendinite, bursite, epicondilite e síndrome de dor regional complexa. Resultados: Dor musculoesquelética foi significativamente menor em adolescentes com asma comparados aos controles (42% vs. 61%, p = 0,0002), bem como síndromes de dor musculoesquelética (2,7% vs. 15,7%, p = 0,0006). A frequência de dor nas mãos e punhos foi significativamente reduzida no grupo asma (12,6% vs. 31,1%, p = 0,004), da mesma forma que o uso de telefone celular (80% vs. 93%, p < 0,0001), uso simultâneo de pelo menos dois dispositivos eletrônicos (47% vs. 91%, p < 0,0001), síndrome miofascial (0% vs. 7,1%, p = 0,043) e tendinite (0% vs. 9,2%, p = 0,008). Análise de regressão logística incluindo pacientes asmáticos com dor musculoesquelética como variável dependente e sexo feminino, ACT > 20, uso simultâneo de pelo menos dois dispositivos eletrônicos, uso de telefone celular nos fins de semana e nos dias de semana como variáveis independentes, mostrou que o sexo feminino (OR 2,06; IC 95%, 1,929- 6,316, p = 0,0009) e ACT > 20 (OR 0,194; IC 95%, 0,039-0,967, p = 0,045) foram associados com asma e dor musculoesquelética (Nagelkerke R2 = 0,206). As análises das médias dos itens do questionário PedsQLTM 4.0 foram significativamente menores nos domínios saúde e sentimentos em asmáticos com dor versus asmáticos que não relataram dor (p < 0,0001 e p < 0,0006, respectivamente). Conclusões: Dor e síndromes musculoesqueléticas foram menos prevalentes em adolescentes com asma em comparação com controles saudáveis. O sexo feminino foi associado à dor musculoesquelética em adolescentes asmáticos, enquanto pacientes com asma e doença bem controladas relataram menor dor musculoesquelética. Adolescentes com asma e que referiram dor apresentaram pior índice na avaliação da qualidade de vida nas questões de saúde e sentimentos |