Efeito do estresse hídrico em algumas respostas morfológicas e fisiológicas de <i>Panicum maximum</i> Jacq. cv. tobiatã

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Dias Filho, Moacyr Bernardino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20210918-211502/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido em vasos, sob condições controladas de umidade do solo, na Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz?, Piracicaba, São Paulo, Brasil, objetivando avaliar algumas respostas morfo-fisiológicas do capim tobiatã ao estresse hídrico, através do estabelecimento no solo de três regimes distintos de umidade. Foram determinados a taxa de expansão foliar e a taxa de aparecimento foliar, diariamente, em um período de vinte e nove dias; o número de folhas por planta, número de folhas por perfilho e número de perfilhos por planta aos 0, 7, 14, 21 e 28 dias de imposição dos tratamentos e; produção de matéria seca da parte aérea, produção de matéria orgânica da raiz, relação raiz: parte aérea e composição mineral da parte aérea aos 7, 14, 21 e 28 dias da imposição dos tratamentos. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições em arranjo fatorial de regime de umidade x época (29, 5 ou 4 épocas) de avaliação. Os regimes de umidade foram: U1 - capacidade de campo (45% de agua no solo); U2 - estresse hídrico constante (29% de agua no solo) e, U3 - estresse hídrico progressivo (37, 33, 29 e 27% de água no solo, cada regime de umidade correspondendo, respectivamente, a um ciclo de sete dias de duração), tendo a necessidade de irrigação sido determinada pela pesagem, duas vezes ao dia, de cada vaso. O solo utilizado foi um Latossolo Roxo Eutrófico (Eutrortox) com curva de retenção de água conhecida. Foi feita apenas a adubação de estabelecimento elevando-se o nível de P e K do solo para, respectivamente, 130 e 150 ppm, além da adição de 5 ppm de B, 10 ppm de Fe , 10 ppm de Mn , 10 ppm de Zn , 5 ppm de Cu e 1 ppm de Mo e 300 ppm de N por vaso. Dos resultados obtidos é sugerido que o efeito geral médio do estresse hídrico apresentou a seguinte ordem decrescente de intensidade: matéria orgânica da raiz, peso seco da parte aérea, taxa de expansão foliar, número de folhas por planta, número de perfilhes e número de folhas por perfilho. Essas variáveis, respectivamente, para os tratamentos U2 e U3, apresentaram os seguintes valores em relação a U1: 58 e 59; 59 e 62; 71 e 68; 75 e 76; 79 e 87; e 88 e 96%. O conjunto dos efeitos prejudiciais de estresse hídrico sugere que o manejo de utilização da pastagem nestas condições deva ser melhor controlado. Plantas inicialmente submetidas a melhor condição de umidade do solo parecem sofrer mais os efeitos negativos de determinado estresse hídrico do que plantas que já experimentaram esse estresse. A queda na absorção de Ca, Mg e S seria boa indicadora do estresse hídrico.