Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Archangelo, Rodrigo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23112015-143329/
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Resumo: |
Na leitura histórica dos cinejornais Notícia da Semana e Atualidades Atlântida, observa-se como suas imagens (fragmentárias, colhidas do descarte iminente e historicizadas com o auxílio de documentação correlata e ferramental teóricometodológico específico), e as mediações que comportam (os interesses econômicos e políticos do seu produtor, o Grupo Severiano Ribeiro empreendimento composto por várias instâncias da atividade cinematográfica), podem contribuir à compreensão do recorte histórico de 1956 e 1961, a respeito de certos limites de sua modernização econômica e avanços políticos. A partir da documentação fílmica e não fílmica remanescente, analisaremos no discurso audiovisual desses cinejornais duas vertentes: algumas representações da nação cinematográfica em imagens de prosperidade nela contidas; e noutro viés, mais ideológico, certas tensões em cenários de crises e conciliações da política nacional e internacional, mostrados em algumas notícias. Em ambos os eixos analíticos, o pano de fundo são as escolhas do seu produtor mediante as melhores oportunidades políticas e econômicas no ápice do período nacional desenvolvimentista, bem como no seu esgotamento, e consequente rearranjo político das forças decisórias em 1961. Neste viés, dialogamos com conceitos como encomenda (Baxandall) e campo (Bourdieu), bem como uma história cultural da política para se compreender a nação cinematográfica levada às telas. Ressalta-se, aqui, o ineditismo destas imagens à cultura audiovisual do século XXI, bem como a contribuição desta categoria de filme, o cinejornal, enquanto fonte de leitura à História do Brasil. |