Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Siqueira Júnior, Jose Pinto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-153639/
|
Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo verificar a natureza cromossômica ou plasmidial de algumas marcas genéticas para resistência a drogas em Staphylococcus aureus em nosso meio e avaliar o possível significado biológico da resistência ao íon mercúrico na instabilidade mostrada por algumas amostras, com relação a resistência a drogas. Trinta e cinco amostras de S. aureus foram utilizadas. Seus níveis de resistência foram determinados pelo método da diluição em placas, frente ao bicloreto de mercúrio, à penicilina; à estreptomicina, à tetraciclina e ao cloranfenicol. As amostras resistentes foram tratadas pelo brometo de etídio para se verificar a natureza genética da resistência. Também foi feita uma análise da frequência de mutantes em amostras com e sem plasmídeo, um dos quais continha gene para resistência ao íon mercúrico. Os resultados obtidos indicaram que: a) Os níveis de resistência foram concordantes com os obtidos por outros autores, com os quais foram comparados, e possibilitaram a discriminação das amostras em resistentes ou sensíveis, a cada droga estudada. b) O brometo de etídio pode realmente ser usado sistematicamente como um indicador da localização plasmidial de determinadas marcas genéticas; das amostras a ele submetidas, resistência à penicilina foi eliminada em dezoito, sendo que nas HgR, tal resistência foi co-eliminada. Resistência à estreptomicina foi eliminada em cinco amostras, à tetraciclina em três e ao cloranfenicol em duas, e tais resultados são importantes pela escassez de dados a respeito na literatura consultada. c) Os plasmÍdios PCase detectados, puderam ser classificados em três grupos, baseando-se na resistência ou sensibilidade da amostra portadora, à eritromicina, bicloreto de mercúrio e nitrato de cádmio. d) As amostras portadoras de plasmídio apresentaram uma freqüência de mutantes resistentes à estreptomicina 1,8 vezes maior do que amostras não portadoras, independente da reação frente ao íon mercúrico, sendo sugerido que o gene para HgR talvez tenha seu significado biológico na instabilidade de amostras de S. aureus não "per se" mas, pelo plasmídio que o contenha. |