Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bernal, Vania Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-01042024-113318/
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Resumo: |
Diante da problemática ambiental na atualidade, estudos consideram a necessidade de se fortalecerem os processos formativos em educação ambiental (EA) nas escolas da educação básica. Assim, a pesquisa investigou o potencial formativo de um estágio voltado para a educação ambiental realizado na Unidade de Educação Ambiental (UEA), do Parque Zoobotânico Orquidário de Santos. O estágio foi analisado à luz da Teoria Histórico-cultural, considerando a abordagem dialética de Vigotski para o entendimento do fenômeno em seu processo. Foram também trazidas outras referências teóricas que se relacionavam ao fenômeno investigado: a educação ambiental, a educação não formal e a formação docente. A observação participante foi a técnica indicada para o estudo, pois permitiu a presença da pesquisadora no acompanhando dos estagiários durante o processo vivido. Gravações de áudio e vídeo, entrevistas, registros fotográficos e caderno de campo foram usados como instrumentos para a obtenção das narrativas e registro de momentos importantes ocorridos durante o estágio. Os sujeitos da pesquisa são estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas que fazem estágio como bolsistas (remunerados) de um programa da Prefeitura de Santos (SP), durante o período de um a dois anos, orientados /supervisionados pela gestora da Unidade de Educação Ambiental. A análise revelou que o estágio possibilitou aprendizagens tanto das temáticas ambientais, quanto dos conteúdos científicos das Ciências Naturais, além de aprendizagens docentes para a prática pedagógica futura. Percebemos o potencial desse estágio para o desenvolvimento dos participantes, pois a interação com esse espaço de educação não formal favoreceu a autonomia, a criatividade e a reflexão crítica. Permitiu que os estudantes vivenciassem atividades similares às de docência já que frequentemente promoviam monitorias junto as crianças do Parque. Potencializou a produção de conhecimentos de diferentes maneiras, possibilitou a aproximação com as formas de fazer pesquisa e dos modos de fazer ciência. Esses resultados indicam que a realização de um estágio nos moldes do realizado na UEA-Orquidário pode se constituir uma importante estratégia para a formação dos estudantes das licenciaturas para o desenvolvimento da EA com seus futuros alunos da educação básica. |