Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Araújo Junior, Antônio Henriques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-05102006-172646/
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Resumo: |
Este trabalho busca entender a produtividade econômico-financeira e operacional das empresas aéreas brasileiras no período pós-desregulamentação e os impactos da produtividade no desempenho econômico-financeiro do setor aéreo. O foco do trabalho está voltado para a análise dos principais fatores de produção, mão de obra, capital e energia, e dos processos diretamente gerenciáveis pelas companhias aéreas do país. Até o início da década de 90, o transporte aéreo regular de passageiros foi fortemente regulamentado no Brasil, tanto no mercado doméstico, quanto no internacional, encontrando-se, atualmente, num processo de liberalização. A desregulamentação do setor aéreo no Brasil e a decorrente abertura deste mercado, a exemplo do ocorrido nos Estados Unidos e Europa, gerou um aumento acentuado de produtividade. Outros fatores, têm contribuído para a busca de eficiência e do aumento da produtividade do transporte aéreo no Brasil: o aumento dos custos operacionais, afetando a rentabilidade do setor; o crescente endividamento das empresas nacionais, diminuindo sua situação de liquidez e a concorrência do mercado doméstico e internacional impulsionou as companhias brasileiras a aumentar a eficiência gerencial para garantir sua sobrevivência. O trabalho mostrou, que no período estudado, as empresas brasileiras alcançaram ganhos expressivos de produtividade, explicados principalmente pelos ganhos de produtividade de mão de obra e de energia. Para a obtenção destes ganhos de produtividade as ações gerenciais focaram: o enxugamento do quadro de funcionários, ações de reestruturação da frota, o melhor aproveitamento das aeronaves e a padronização da frota. Estes ganhos, entretanto, não se traduziram em resultados financeiros, uma vez que a redução de custos operacionais obtida pelo aumento da produtividade foi amplamente superada pelo crescimento das despesas financeiras (juros, leasing"). No período estudado a produtividade total dos fatores aumentou 34,3 % correspondendo a um aumento de 3,4% a.a., portanto, acima da produtividade média da indústria brasileira. |