Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Hara, Elaine Taminato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-03102022-123238/
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Resumo: |
O presente trabalho parte da afirmação feita por Jacques Lacan (1972/2003a) ninguém que habite essa língua [a japonesa] precisa ser psicanalisado (p.499) e propõe uma inversão dessa sentença: em vez de verificar a necessidade (ou não) dos japoneses serem psicanalisados, buscamos investigar o que teria levado Lacan a utilizar o tema dos japoneses no contexto teórico e clínico da psicanálise, ou seja, por que a psicanálise teria precisado dos japoneses? Defendemos um olhar que não aponte para uma consistência imaginária acerca dos japoneses, mas para um possível abalo que o diferente, especialmente pela sua escrita, poderia causar no próprio campo psicanalítico. Após um mergulho em algumas especificidades da escrita japonesa, retornamos aos ecos produzidos no campo psicanalítico, com o objetivo de tentar compreender de que forma a escrita japonesa poderia se relacionar com as discussões e inovações apresentadas por Jacques Lacan naquele momento. A partir disso, exploramos alguns recursos expressivos presentes no discurso comum dos japoneses, articulando-os a dois recortes clínicos. Desta maneira, sustentamos que as especificidades encontradas na escrita japonesa, apesar de não estarem presentes cotidianamente nas culturas ocidentais, permitem vislumbrar algo da dimensão teórica e clínica da psicanálise |