Tradução comentada de \'Discourses on Arts\' de Sir Joshua Reynolds

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Abrahão, Jussara Zottmann
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09112022-121756/
Resumo: Esta dissertação é constituída pela tradução comentada dos primeiros sete discursos (de um total de quinze), proferidos por Sir Joshua Reynolds como presidente da Royal Academy of Arts in London, de 1769 a 1790. Essa se colocava como um órgão oficial, definidor de padrões, destinado a treinar profissionais e a realizar exposições. O texto que serviu de base para a tradução foi a edição de Robert R. Wark, de 1997, que por sua vez utilizou a edição de 1797 revista pelo próprio Reynolds e que reúne todos os discursos e o restante de sua produção literária. Esse mesmo conjunto de sete discursos foi publicado pelo autor em 1778 e nele estão expostos os conceitos principais de sua doutrina das artes. Os discursos têm sido considerados um texto de referência para o estudo da pintura inglesa no século XVIII e um dos documentos mais relevantes na história da arte européia naquele século. Foram, durante a vida do autor, traduzidos para o italiano, o francês e o alemão e houve mais de 30 edições após sua morte. Os discursos foram preparados como palestras para estudantes, artistas e alguns convidados. As palestras eram voltadas para a formação do artista e nelas Reynolds tratava da importância da existência da Academia, do método de estudos, da hierarquia dos temas, da importância dos modelos antigos e de conceitos como gênio, gosto, natureza, belo ideal e imitação. Suas principais fontes literárias foram os escritos franceses e ingleses dos séculos XVII e XVIII, além de fontes consagradas como Vasari, Pseudo-Longino e Plínio