Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Marcela Aparecida Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23148/tde-26022010-090028/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é determinar a incidência de cárie e sua relação com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais em pacientes com paralisia cerebral no período de quatro anos. Uma única dentista efetuou o exame bucal em 118 crianças e adolescentes (5 a 20 anos de idade) com paralisia cerebral, entre fevereiro e junho de 2008, seguindo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde para levantamentos epidemiológicos de saúde bucal (condição de coroa dentária e necessidade de tratamento). A coorte foi iniciada em 2004 para o Estudo da prevalência de cárie em pacientes portadores de paralisia cerebral na Associação de Assistência à Criança Deficiente de São Paulo. As informações sociodemográficas (renda familiar, grau de instrução do cuidador, condição de moradia, distância percorrida da residência ao local da assistência), clínicas (tipo e distribuição da paralisia cerebral, prevalência prévia de cárie) e comportamentais (condição de higiene bucal, ingestão de açúcar e medicamentos) foram obtidas por meio de questionário semiestruturado aplicado em entrevista com o cuidador. A experiência de cárie foi expressa pelos índices CPO-D e ceo-s. Os resultados mostraram incidência de cárie relativamente elevada, com uma média de 1,91 dentes afetados por pessoa no período de estudo. Na análise multivariada, a incidência de cárie associou-se com fatores sociodemográficos, sendo mais elevada para pacientes com um ou mais irmãos e cuidadores familiares com baixo grau de instrução. A frequência elevada de ingestão de açúcar foi identificada como fator comportamental associado à incidência de cárie; e a experiência prévia de cárie foi indicada como fator clínico associado à incidência do agravo. O reconhecimento de fatores associados à incidência de cárie pode contribuir para o planejamento da assistência odontológica e outras iniciativas de promoção da saúde bucal desses pacientes. |